sábado, 25 de fevereiro de 2017

O Julgamento começa agora com a casa de Deus (5)

Você sabe qual é a ceia que Cristo pediu para lembrar-mos?


Cristo instituiu um ritual com o pão e o vinho emblemáticos?


A final de contas, o que Cristo queria ensinar na sua última ceia aqui na Terra com seus discípulos? - Jo. 13:34,35.


Em Lucas 22:15, Cristo diz que desejou muito "comer" com os discípulos a refeição pascoal ( A Páscoa ). Cristo também diz que não a "comeria" novamente até que a refeição ( ou o significado da refeição que Ele comeu ) se cumprisse no Reino de Deus. - Mt. 19:28.

Quer dizer: Cristo não poderia se referir à comer literalmente a Páscoa Judaica, nem se referir a qualquer coisas material, pois o que Ele comeria nos céus não seria nada físico. - 1 Co.15:50.

Que significado tão importante teve aquela Páscoa para Cristo? Qual o significado dela no Reino de Deus?


O que significa comer e beber para Cristo? 


Leia Jo. 4:34.

Ao saber o significado disso, irá entender porque aquela Páscoa foi tão importante para Cristo, porque é tão importante hoje, e como será ainda muito mais importante no Reino de Deus, e como aquela Páscoa bem como o significado daquele pão e daquele vinho têm importância na sua vida hoje. - Jo. 6:58.

Acompanhe por favor o grande significado desta ceia.

Ao analisar os três evangelhos que falam do momento da Páscoa, em nenhum deles consta que Cristo comeu quer do cordeiro Pascoal, quer do pão e vinho emblemáticos.

Por que razão provavelmente Cristo não participou em comer físicamente quer do cordeiro Pascoal, quer do pão e vinho literais?

Cristo quis mostrar que a comida espiritual era muito mais importante para Ele do que aquela comida física. Veja Jo. 4:31,32. Ele deve ter se restringido de comer e beber para que os discípulos entendessem que Ele não falava de pão e vinho literais, nem de comer aquela Páscoa literalmente, mas de algo muito melhor. - Ro. 14:17.

O que então Cristo comeu, que comeria nos céus? 


Veja Lucas 22:28-30. Cristo se alimentou da alegria e do amor, e do companheirismo puro e agradável com os seus discípulos, e Ele só se alimentaria novamente dessa forma no Reino de Deus, ou seja, a partir do estabelecimento do Reino nos céus, quando Cristo compartilharia da presença de seus discípulos, e se alegraria com sua esposa em todas as coisas. Veja Mateus 8:11. Compare com Mateus 25:10.

No versículo 18 de Lucas 22, Cristo diz que de agora em diante não beberia mais do produto da Videira.

O que é a Videira? 


Veja João 15:1-5.

A Videira é Cristo.


E o que é o produto da Videira? 


São os frutos. Cristo chamou de pequenos os ramos - seus discípulos, que produzem esses frutos. - Jo. 15:4, 8.

O que Cristo bebe então?


 Ele bebe do vinho da alegria e da paz, e da satisfação com esses ramos que produzem frutos ( essas criançinhas ).Veja Hebreus 2:13; Mt.18:3.

 Observe que na palavra de Deus, tanto a bebida quanto a comida podem simbolizar, ou estar associado tanto a júbilo e alegria, como a contentamento, e justiça, e paz. Veja Pro. 4:17; 7:18; Cãn. 1:4. Pode também estar relacionado a ira ou adversidade. – Je. 51:7; Ap. 16:19.

Portanto, a ceia que Cristo disse que comeria (se alegraria) nos céus, seriam seus discípulos. Cristo cearia (se alegraria) de seus discípulos (1 Coríntios 5:8), e seus discípulos ceariam (se alegrariam) de Cristo. Eles se alegrariam uns com os outros dessa forma, somente nos céus. - Jo. 16:20, 22.

Havía de fato nesta última ceia de Cristo como humano na Terra um momento de muita satisfação e alegria. Cristo evidentemente olhava para os olhos de cada um de seus discípulos e conseguia enxergar o amor, a inocência, o zelo, e essas coisas o atraíam e o enchiam de alegria. Ele não queria se despir da companhia de seus discípulos. Por isso foi aos céus com o coração partido, mas breve os encontraría de novo.

Tanto Mateus quanto Marcos e Lucas  contam que enquanto os discípulos comiam a Páscoa, Cristo pegou um pão e um cálice de vinho e deu aos discípulos. Veja Mt. 26:21, 26, 27; Marcos 14:18, 22, 23; Lucas 22:19, 20.

Ao prestarmos atenção nos detalhes desses evangelhos vamos entender o que Cristo quis ensinar na última ceia como humano na Terra. - Jo. 13:35.

Mateus no capítulo 26 e no versículo 26-28 diz: Ao continuarem a comer, Cristo tomou um pão, e , depois de proferir uma bênção, PARTIU-O, e dando aos discípulos disse: Tomai, comei. Isto significa ( representa ) meu corpo. V 27: Tomou também um copo, e, tendo dado graças, DEU-LHO dizendo: Bebei dele todos vós; 28 pois isto significa (representa) meu sangue do pacto, que há de ser derramado em benefício de muitos, para o perdão de pecados.

Marcos praticamente repete as mesmas palavras de Mateus em Marcos 14: 22-24.

Observe que nenhum dos discípulos deram ênfase no comer, pois quem se alimenta de Cristo, é realmente quem partilha o Cristo.

Lucas no capítulo 22:19 não coloca depois do "comei" a frase: Persisti em fazer isso em memória de mim. Não, mas Lucas coloca essa frase depois da frase: Tomou também um pão, deu graças, PARTIU-O e deu-lho, dizendo: Isto significa ( representa ) meu corpo que há de ser dado em vosso benefício. Persisti em fazer isso em memória de mim.

Então como poderíamos entender as palavras dos três evangelistas?

Da seguinte forma: "Ao continuarem a comer, Cristo tomou um pão, e , depois de proferir uma bênção, PARTIU-O, e DANDO aos discípulos disse: Persistam em fazer ISSO em memória de mim.Tomai, comei. Isto significa ( representa ) meu corpo. Tomou também um copo, e, tendo dado graças, DEU-LHO dizendo: Bebei dele todos vós; pois isto significa ( representa ) meu sangue do pacto, que há de ser derramado em benefício de muitos, para o perdão de pecados." - O grifo é meu.


Persistam em fazer ISSO. Isso o que? Comer ou partir um pão? Não, não é comer. É partir em vários ensinos o Cristo por entender seus ensinos. Isso sem faz orando, estudando e pedindo Revelação a Deus. É partir (entender) e partilhar entre todos Esse PÃO - o Cristo. – Colossenses 1:26-29.

Como nós partimos o Cristo? 

Por entender a respeito Dele e compreender seus vários ensinos, principalmente o ensino de que Ele veio nos resgatar. Depois de partir esse pão em vários pedaços ou seja entender seus vários ensinos, nós partilhamos o Cristo por compartilhar os seus vários ensinos e o significado da sua morte para que todos possam exercer fé ou seja, ter consciência desse imenso sacrifício. – 1 Pedro 2:9.

Partir esse pão também significa se alegrar no significado feliz do que a sua morte representa para todo aquele que crer. – 1 Coríntios 10:16; João 17:13.

Quem crê até a morte nesse sangue realiza o pacto de Filiação e o pacto do Reino. Por isso é chamado de o pacto do Reino.

Assim como no antigo Israel havia o sacrifício de participação em comum quando todos participavam e compartilhavam do sacrifício (Levítico 3:1) do mesmo modo Cristo disse: Persistam em me partilhar. Distribuam meu ensino de Amor, Justiça e Fé.  Veja At. 13:47; Mt. 5:14-16. Me divulguem. Foi isso o que Cristo ensinou, e não como o sistema religioso ensina. - 1 Te. 2:4. Assim, aquele sacrifício o qual todos participavam, representa exatamente o que devemos fazer com o Cristo, partilhá-lo alegremente com todos.

Os Judeus infelizmente rejeitaram esse sacrifício e a vida eterna para a qual foram chamados, por isso ela foi anunciada também às nações. - At. 13:46,47. Eles rejeitaram a vida eterna celestial. Veja 1 Ti. 6:12. Eles rejeitaram a salvação que foi realizada com espírito santo. Veja Hebreus 2:3,4.


Por que foi necessário realizar o pacto do Reino com sangue? 


Porque foi desse modo que Adão vendeu seu Reino e sua Paternidade sobre a humanidade. Desse modo também foi que Cristo a comprou de volta. Esse se tornou o preço da compra, com o Seu sangue precioso. 1 Pe. 1:19.

Os ungidos que crêem nesse sangue por levarem uma vida semelhante à de Cristo e morrerem,  realizam assim desse modo a sua parte do pacto que também é realizada com sangue. Assim, eles angariam "esse direito" por meio da fé. Embora não tenham comprado a humanidade assim como Cristo, Deus os considera como se a tivessem comprado, por meio da fé.

Os ungidos são presenteados como se também tivessem comprado a humanidade, ou o direito de à governarem. (Romanos 8:17) Deus aceita isso pela fé de tais. Esse "direito" é creditado à Eles pela justiça por meio da fé, pois Deus sabe que todos os ungidos fariam sacrifícios semelhantes ao de Cristo em prol da salvação da humanidade. –  Romanos 8:36.


Cristo pede para que Persistam em partir e partilhá-lo ao dizer: Persisti em fazer ISSO. É importante entender que Cristo PARTIU O PÃO e deu aos discípulos e Ele fez o mesmo com o copo, ou seja, deu aos discípulos, e isto significa o que o Cristo realmente ensinou naquela ceia, que devemos partilhar o Pão que é o Cristo.

Este é o significado da ceia - a maior mensagem de amor da história realizada da maneira mais simples. Cear a Cristo é repassar toda a essência do que está registrado em Mateus 20:28 e João 13:35.

Cristo não instituiu um "comes e bebes" ritualístico. Não, mas Ele queria passar um ensinamento importante, por isso usou esse vívido cenário, pois Cristo sabe que a fé é desenvolvida por coisas difíceis de conseguir e marcantes, assim como um tesouro difícil de encontrar, mas que nos ensina uma grande verdade, e como uma grande árvore escondida numa pequena semente, para que nunca esqueçamos do seu grande ensinamento pelas coisas mais simples. João 16:25.

Pois ao passo que algumas palavras podem ser esquecidas, as ações falam mais alto e as imagens permanecem. É por isso que Cristo se utilizava desses dois recursos – o visual e as ações, para prender a atenção das pessoas na sua mensagem. - Lu. 8:10.

Observe que Mateus no capítulo 26 versículo 26, ou no final do 27, ou no final do 28, não diz a frase: Persisti em fazer isso em memória de mim. Marcos também não diz isso.
De fato não é apropriado dizer essa frase "Persistam em fazer isso em memória de mim", no fim desses versículos conforme mostrado, pois isto talvez daria ênfase no ato de comer. Os discípulos talvez entenderiam que Cristo tenha ensinado: Persistam em comer.

Mesmo que entendessem isso em sentido espiritual que é o que Cristo certamente também gostaria que eles entendessem, talvez não compreenderiam que ao partilharem o ensino do Cristo, aí sim é que estariam realmente se alimentando Dele.

Caso o Cristo comesse ou mesmo os discípulos tivessem comendo e Cristo recitasse as palavras "Persistam em fazer isso", talvez futuramente eles  entendessem que se alimentar de Cristo era somente para eles e que era só isso o que Cristo estava dizendo para eles fazerem, eles não entenderiam que se alimentar do ensino de amor do Cristo, não é guardá-lo só para si mesmo, não é comer sozinho.

Não se pode dizer que alguém que diz que se alimenta desse imenso amor de Cristo, e ao mesmo tempo não compartilha esse mesmo amor com o próximo, ou seja, não divulga o Cristo, esteja realmente se alimentando desse ensino. Esse amor seria na realidade um amor egoísta, infrutífero.

Se quisesse, Cristo naturalmente poderia dizer a frase "Persistam em fazer isso", durante e depois de eles comerem (visto que nós sabemos que o significado de se alimentar do ensino do Cristo não é guardar esse ensino somente para si mesmo), no entanto, levando em consideração as limitações do entendimento de seus discípulos, Cristo não disse as palavras "Persistam em fazer isso", durante ou após os discípulos comerem, mas disse durante o ato de partir e partilhar, justamente para que eles futuramente não entendessem errado, mas entendessem que Cristo estava dizendo para partilharem o Seu ensino em vez de guardarem para si mesmos. Por essa razão Cristo disse a frase durante o momento em que Ele mesmo partiu e partilhou entre os discípulos aquele pão que representava toda a essência e conhecimento de amor do Cristo. Veja Jeremias 20:8, 9.

Pois aquele que nega um pão físico à outros, ou até mesmo nega o Verdadeiro PÃO do céu que é o próprio ensino de quem é o Cristo à outros, não têm o Cristo em sí, e portanto não pode compartilhá-lo, pois aquele que realmente compartilha esse PÃO é que realmente se alimenta Dele.- 2 Ti. 4:2.

Se alimentar desse Pão - O Cristo significa compartilhar esse pão. Quem se alimenta desse pão sozinho é egoísta, pois esse PÃO significa AMOR, e quem é egoísta não pode ter o Cristo no coração. Se alimentar realmente desse PÃO é o que é realmente ter amor ao  próximo. Ter amor ao próximo é o que é realmente se alimentar desse pão.
Quem ama seu próximo dá esse pão a ele, em pedaços é claro, até que todo o pão esteja formado na vida dele. - Jo. 6:51

Como se pode dizer que alguém que não compartilha esse Amor, pode ter amor ao próximo? Leia Col. 1:27-29.


Portanto, se alimentar desse Pão - o Cristo significa realmente partilhar e divulgar o significado desse PÃO. Foi realmente isso o que Cristo ensinou naquela ceia. Mt. 24:14.

Para que nós realmente divulguemos e partilhemos esse Pão, precisamos conhecê-lo a cada dia, e isso nos dá uma alegria muito grande. - At. 20:35.

O apóstolo Paulo deixa bem claro que Cristo é o PÃO que PARTIMOS, não o PÃO que comemos. Ele dá ênfase no partir do pão (pois só parte quem partilha, do contrário, para que partir se não vamos partilhar?), embora nós também comamos desse pão. Por outro lado, quem come nem sempre partilha, mas quem parte, o faz para poder compartilhar. - 1Co. 10:16.

O texto de Hebreus 3:14 lança luz sobre isso quando diz que quem participa de Cristo não é quem come alguma coisa, mas quem tem confiança em Cristo até o fim. Esse é quem participa do Cristo. Essa participação no corpo e no sangue do Cristo só é consumada na morte, ou como diz o texto, até o fim. Isso significa que esse copo só é bebido completamente quando um ungido morre fiel.

Ele - Paulo o chama de cálice de bênção pois o sangue de Cristo abençoa quem crê, com vida eterna, e assim são declarados justos. E todos nós partilhamos o melhor que temos em nossos corações. Assim, participamos tanto do VERDADEIRO PÃO quanto do VERDADEIRO COPO.

Entenda: Quando Cristo proferiu uma bênção, Ele agradecia pelo que representaria entregar ÀQUELE PÃO – Ele mesmo em sacrifício.

E o que significaria? 


Vida feliz com as criançinhas. Veja Hebreus 2:13.

Alguns crêem que Cristo continuou tendo mais 70 discípulos o seguindo. Para os que crêem nisso, embora a Palavra não faça mais menção desses discípulos, exceto no capítulo 10 de Lucas, por que que esses 70 discípulos não são mencionados na ceia entre os apóstolos se a ceia física ou ritualística é tão importante assim? 


Além disso, por que algumas mulheres como Maria a mãe do Salvador, ou mesmo Maria Madalena e Lázaro não são mencionadas na Refeição Noturna?

Mas os apóstolos estavam presentes pois deveriam ser a referência paterna do grande ensino de amor e salvação do Cristo descrito na ceia, até que os irmãos alcançassem a madureza - o estado de homem adulto. - Ef. 4:13.

Agora, vamos analisar a construção da frase para ver se faz sentido. Abra em 1 Coríntios 11:25, 26. A parte c do versículo 25 diz: Persisti em fazer ISSO, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.

Fazer ISSO o que? Comer? Beber? 


Vamos ver se há lógica nisso. Por favor, troquem a frase "fazer isso" por "beber", e veja como ficaria a frase. A construção da frase ficaria assim: Persisti em "beber" todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.

Como deveria então ser entendida a construção da frase? 


Assim: Persistam em me "partir" (me entender) e me divulgar, todas as vezes que beberem esse copo (forem perseguidos).


O que é partir esse PÃO?


Isso é uma obrigação de todos os que administram o segredo sagrado do Cristo. É uma obrigação primária dos que são ungidos.- 1 Pedro 4:10 mostra que todos os ungidos são mordomos. - 1 Co. 1:17.

Em quantos pedaços você consegue partir um pão? Parta o ensino do Cristo na maior quantidade que você puder. Partir o Cristo significa que você, de um só PÃO - o Cristo, fez vários pedaços desse Um só Pão, ou seja, fez vários ensinos do Cristo.

Quer dizer, para que você distribua esse PÃO, primeiro você precisa partí-lo em vários ensinos que glorificam o Cristo e nos trás alegria. Cabe aos ungidos entenderem tal ensino. Cabe aos dois grupos de adoradores pegar os pedaços partidos ( os ensinos ) e distribuí-los. - Lu. 12:42,48.


A grande multidão e as outras ovelhas partilham esse PÃO ao passo que vão obtendo entendimento. Divulgam esse PÃO ao passo que reconhecem esse PÃO. - Ap. 7:9,10.


Se você pegar a Bíblia João Ferreira​ de Almeida e outras traduções, talvez encontre em 1 Coríntios 11:24 o "comei fazei isto em memória de mim", mas se procurar na Vulgata não encontrará pois essa palavra foi acrescentada ao corpo do texto.

Na realidade essa frase não existe no original em nenhum dos evangelhos e muito menos em Coríntios. Essa é uma frase espúria.


1 Coríntios 11:25 parte B diz: Persistam em  (fazer isso) = me proclamar todas as vezes que beberem = (serem vituperados e perseguidos)

A pergunta é: Como que por beber este copo, continuamos partilhando e divulgando o Cristo?


Por persistir em fazer isso. Paulo disse: Persistam em fazer isso.

Isso o que?


Me partir  ( me entender) e me repartir (ou me proclamar), todas as vezes que forem vituperados, que quer dizer: beberem este copo. - 1 Co. 1:18.

Em outras palavras Paulo está dizendo que continuemos a pregar a mensagem de Cristo independentemente do tipo de perseguição.

Agora imagine: Para que Persistamos em partir e proclamar o PÃO que é Cristo, todas as vezes que formos vituperados, é sinal de que já estávamos partindo e partilhando esse PÃO, correto?


O que Cristo quer dizer aqui portanto, é que continuemos proclamando e aprendendo, e ensinando outros a respeito Dele, independente do vitupério ou desonra ou perseguição que vamos sofrer. Esta é a mensagem por trás da ceia!

 Bebemos o Copo do Cristo por nos conscientizarmos e estarmos dispostos a aceitar o vitupério de Cristo por não termos medo de dizer a verdade a respeito do Cristo, por não termos medo do julgamento do homem, nem de pregar o verdadeiro Cristo assim como muitos cristãos sinceros estão pregando. - 1 Co. 1:21.

Quando bebemos este copo, estamos partilhando o Cristo sem medo. As duas coisas estão ligadas. Não se partilha ou se alimenta do Pão sem beber o copo, e não se bebe esse copo a menos que tal esteja partilhando o verdadeiro Cristo.

Nem todos os que partilham o Cristo, podem beber o copo de Cristo no pleno sentido. Os únicos que bebem deste copo completamente por serem provados, refinados e preparados para a vida celestial, ou seja, passam por uma morte semelhante à de Cristo, são os 144 mil. Os ungidos são alvos de Satanás. - Lu. 22:31; Mr. 10:38, 39.

Embora os que tem esperança terrestre aceitem beber este copo, Jeová providencia que os ungidos bebam "todo" esse copo no sentido de serem refinados e preparados para a chamada celestial assim como Cristo.

O sofrimento de tais ungidos, certamente os refina em obediência de tal modo como ninguém é refinado, ao ponto de se tornarem Filhos de Deus. Não quer dizer necessariamente que o sofrimento seja maior do que o sofrimento dos que têm esperança terrestre, mas o refinamento sim, visto que somos até mesmo mais fracos do que muitos. Veja 1 Co. 1:27. Compare com He. 5:8, 9.

E ao passo que se exige a morte dos ungidos, não se exige a morte da grande multidão. Essa é a carta número 5, a carta número 1 e a número 3 fala um pouco mais sobre o significado deste copo.

Preste atenção nesse texto. Esse texto é intercambiável.

1 Coríntios 11:26 diz: Pois todas as vezes que comerdes este PÃO e beberdes este COPO, estais proclamando a morte do Senhor, até que Ele chegue.

Se você inverter a construção da frase, talvez vai encontrar um sentido  melhor. Seria assim então: Todas as vezes que estiverem proclamando a morte do Senhor, até que Ele chegue, estareis comendo ESSE PÃO e BEBENDO ESSE COPO.

Entenderam?

Portanto todas as vezes que comermos ou nos alimentarmos do amor do Cristo por partilhá-lo, que é o real sentido de comer aqui, estará proclamando o real significado da morte de Cristo que significa vida, e liberdade, e amor, justiça e paz em Cristo e com Cristo, por toda a eternidade.

Agora que entendemos os evangelhos, vamos dar uma olhada no capítulo 5 da primeira carta aos Coríntios.

O apóstolo Paulo aqui nos versículos 1 ao 5 fala de um pecado de fornicação tal como nem havia entre as nações. No versículo 6, Paulo fala que aquele pecado daquele homem era um fermento que afetaria a todos os irmãos.

No versículo 7 e 8, Paulo faz alusão ao significado da nossa Páscoa que é Cristo, para que eles entendam que Cristo se sacrificou para que tivéssemos paz, e não para que fôssemos condenados pelos pecados deliberados de outros.

Quando um irmão que persiste deliberadamente no pecado, abusa do significado da nossa Páscoa, Paulo pede a congregação que retirem aquele velho fermento que estava comtaminando os outros irmãos. Numa outra carta falarei em mais detalhes deste velho fermento.

Mas o ponto é que os irmãos deveriam eliminar àquele mal do meio deles, ou seja àquele pecado. No final do versículo 7, Paulo ainda explica que deveras Cristo, a nossa Páscoa, já havia sido sacrificada.

É como se Paulo dissesse: Não basta o Cristo ser sacrificado por vocês? Há necessidade de vocês também serem sacrificados? De fato, não havia tal necessidade pois os irmãos estavam correndo risco de serem cúmplices por serem coniventes com o pecado crasso daquele homem.

Para que todos os membros do corpo do Cristo não fossem afetados por aquele único membro, era necessário que aquele membro sofresse uma disciplina. Os irmãos não deveriam mais tratá-lo como se nada tivesse acontecido, e evidentemente foi isso o que fizeram. O que eles fizeram com aquele homem nós entenderemos melhor em uma outra carta.

Agora que já entendemos a situação descrita alí na congregação em Corinto, podemos entender o que o apóstolo Paulo quis dizer no versículo 8.

Paulo diz : Consequentemente, guardemos a festividade (Cristo – nossa alegria e esperança mesmo em base de perseguições), não com o velho fermento, nem com o fermento de maldade e iniquidade, mas com os pães não fermentados da sinceridade e da verdade.

Já aprendemos que a nossa festividade é Cristo - Aquele que proclamamos com alegria.

O que estava acontecendo então? 


Os irmãos estavam compartilhando a alegria do Cristo com alguém que estava abusando dessa liberdade que Cristo nos deixou. Estavam compartilhando dessa alegria e sinceridade com alguém que estava abusando da bondade imerecida que Deus nos deu para que fôssemos declarados justos.

Como aquele homem poderia proclamar ou ensinar quer na congregação, quer entre os de fora da congregação, o Cristo que existia no seu coração, se ele tinha feito morrer esse Cristo por se entregar à fornicação?

Portanto, esse era o velho fermento de que Paulo estava falando. Àquele homem havia retornado às suas antigas práticas. Ele havía retornado ao velho fermento.

Ele havia se tornado um pão fermentado. Ele não era mais como os outros Cristãos que foram chamados de pães da sinceridade e da verdade.

O ponto aqui é o seguinte: Paulo aqui, o tempo todo está se referindo a pães literais?

Quando ele se refere à nossa Páscoa, será que há indícios no texto que nos levam a concluir que se refere aos emblemas feito de farinha de trigo e repassados no dia 14 de Nisã?


Paulo estava dizendo para guardarmos ( o pão físico - "a nossa festividade" ), com os pães espirituais, ou seja, os pães ( irmãos sinceros ), é isso que entendemos aqui?

Ou ele estava dizendo para guardarmos o Cristo em nossos corações com irmãos que também guardavam o Cristo em seus corações?

Sim, Paulo usa "festividade" em sentido espiritual, se referindo à verdadeira Festividade. Ele usa "fermento" em sentido espiritual. Ele usa "pães" em sentido espiritual. Qualquer desses que ele usasse como literal, causaria confusão.


Paulo não separa nesse texto como literal uma palavra ao passo que coloca como espiritual outra. Do contrário ficaríamos confusos. Ele faz isso no capítulo onze de 1 Coríntios porque alí havia de fato um problema envolvendo comida física e que compreenderemos no final dessa leitura.

Um detalhe importante nos ajuda a entender que a ceia, ou a festividade aqui não se refere a um evento exclusivo realizado uma vez no ano, é que conforme mostra o versículo 4, os irmãos não se reuniam no nome do nosso Senhor Jesus apenas uma vez por ano, mas regularmente.

Paulo associa "o estarem ajuntados no nome de nosso Senhor Jesus", com a Páscoa nos versículos 4, 6, 7 e 8. E eles estavam ajuntados nesse nome não apenas uma vez no ano, mas regularmente.

Teria lógica Paulo repreender o convívio de alguém maldoso somente em 14 de Nisã? (1 Co. 5:13) O convívio nos outros dias seria menos importante?

Isso nos ajuda mais uma vez a entender que não estamos presos a uma data para nos lembrar-mos do significado da morte de Cristo. Não, mas a grande notícia é que estamos livres para nos lembrar Dele todos os dias. Podemos cear o Cristo todos os dias com nossos amigos em nossos corações. Essa é de fato a nossa grande alegria.


E isso faz ainda mais sentido quando lemos em Gálatas 4:9,10 que Paulo disse que temia que talvez tivesse trabalhado em vão com respeito aos Cristãos da Galácia, visto que eles estavam guardando dias, meses, épocas e anos.

É muito provável que eles estivessem observando datas relacionadas com a lei transmitida por Moisés, lei essa que não deveriam estar debaixo pois havia se tornado lei de homens visto tinha sido anulada pela lei do Cristo que dá total liberdade.

Seria diferente hoje para nós esse conselho dado aos Gálatas, caso observássemos algum dia ou data que na realidade Cristo nunca ordenou? Faria sentido Paulo dar esse conselho caso o Cristo tivesse instituído uma data a ser lembrada? Caso houvesse realmente uma data a ser lembrada, por que Paulo não especificaria a data que se faria excessão?

Não, Paulo não fez nada disso. Pelo contrário, disse que ao passo que um homem considera um dia como mais importante que o outro, e o outro considera um dia igual a todos, que cada um esteja convencido disso na sua própria mente. Paulo poderia aproveitar essa oportunidade para dizer que o dia 14 de Nisã era realmente mais importante que todos os outros, mas não é isso o que Ele faz. Veja Ro. 14:5.

O que Paulo faz na realidade é mostrar pela lei que dá liberdade, que Cristo não impôs regra alguma nesse sentido. Mas se alguém considerar algum dia mais importante que outro, que ele faça isso com fé, somente Ele  a fé dele. Fé essa que não deve ser imposta a outros. Veja Colossenses 2:16,17.


O objetivo dos Cristãos se reunirem era para "partir e partilhar" o Cristo nos seus corações. Isso é o que significa cear. É cear à Cristo. É se alimentar Dele. É ter plena consciência de que o seu sangue e o seu corpo nos propiciaram coisas maravilhosas.

É por isso que o salvador disse em João 6:26, 27 para nos alimentarmos do alimento que permanece para a vida eterna, que é Cristo. Compare com João 6:32-34.

Como se come desse Pão? 


Por se alimentar do ensino de Cristo e conhecê-lo. Esse é o primeiro passo. Veja o versículo 35 e o 47.

E como se bebe do sangue de Cristo? 


Por exercer fé Nele e no seu sacrifício ao ponto de sofrer perseguição, vitupério, vergonha, humilhação. Esse é o primeiro passo. - Jo. 11:25, 26.

O Pão é realmente a carne de Cristo. Veja o versículo 51-57 desse mesmo capítulo 6 de João.

Quem se alimenta por ser consciente a cada dia, ao ponto de partilhar com outros o valor do corpo do Cristo, está se alimentando e alimentando outros do grande significado do corpo do Cristo, para que elas entendam porque foi necessário Cristo dar o seu corpo assim como Adão. Tanto o corpo como o sangue. - Jo. 6:54.

No versículo 63, Cristo mostra que a carne das pessoas não tem nenhum valor se não tiverem o espírito que dá vida, se não acolherem as declarações que dão vida eterna.

Se Cristo também não explicasse o real valor dessas declarações que dão vida eterna, sua carne - o seu sacrifício, não teria também valor pois as pessoas não compreenderiam nem exerceram fé no que a morte de Cristo propiciaria. - Mr. 10:45. E é por isso que Cristo disse que suas declarações são espírito e são vida.

Diante de tudo o que já foi considerado, resta a última parte que trata da ceia, embora já a consideramos em parte no capítulo 11 de 1 Coríntios. O versículo 20 desse capítulo diz que quando os irmãos se reuniam, não era possível "comer a refeição noturna do Senhor".

A refeição a que Paulo se refere aqui nesse versículo 20, e na primeira frase do versículo 21 que diz "Pois quando a comeis"; ( não é alimento físico ), mas é compartilhar da companhia do ensino de amor do Cristo entre os irmãos. Então, Paulo fala aqui que não é possível cear o Cristo, ou "comer a refeição noturna", se referindo ao ensino espiritual transmitido naquela refeição com Cristo.

Por que não é possível?


Antes de entender o porquê vamos entender uma coisa. Os irmãos no primeiro século tinham o costume de se reunirem nas casas uns dos outros, e frequentemente comiam o alimento físico uns com os outros. Os irmãos gostavam de hospedá-los nesse sentido, e isso era uma particularidade do amor entre eles. - At. 2:42-46; 2 Te. 3:8,9,11,12.

Agora podemos entender que quando os irmãos se reuniam nos lares particulares, eles combinavam trazer alimento fisico a fim de se regalarem juntos, não por causa do alimento físico em sí, mas por causa do que isso proporcionaria. - Ro. 14:17.

Agora vamos continuar a leitura do versículo 21 que diz: ... cada um toma de antemão a sua própria "refeição noturna".

O que isso quer dizer? 


Quer dizer que os irmãos estavam se reunindo para comer e beber e encher a pança. Ao passo que eles se reuniam para encher a pança deles mesmos e deixavam outros  com fome, já mostravam que não discerniam a "refeição noturna do Salvador". Eles estavam realizando a sua própria "refeição noturna" totalmente o oposto do que o Salvador ensinou. Mas se compartilhassem seu alimento físico, mostrariam que entenderam o ensino de amor do Cristo.

Podemos imaginar um grupo de melhor condição comendo do lado de cá e até se embebedando. Podemos imaginar outro grupo comendo do outro lado e vendo alguns irmãos bem pobrezinhos que nada trouxeram, e se sentindo menosprezados e pensando se estavam realmente no lugar certo.

Eles não entendiam que para se realizar A Refeição Noturna que Cristo ensinou, não era necessário nenhum alimento físico. Era somente necessário amarem uns aos outros. É disso realmente que nos alimentamos. Porém, não havia nenhuma objeção caso quisessem realizar um banquete. Seria até bom fazerem isso.

O final do versículo 21 diz que o final dessa história era triste: Um ficava com fome, mas o outro ficava embriagado.

Observe que Paulo não está condenando o fato de os irmãos trazerem bastante comida. Eles podiam trazer à vontade. Paulo está condenando aqui apenas o fato de não esperarem uns pelos outros. Veja o versículo 33. Na realidade qualquer refeição física que realizarmos, ou qualquer outra atividade, deve ser precedida pela verdadeira Refeição a qual Cristo nos ensinou.

No versículo 22, Paulo dá um puxão de orelha neles. O correto seria esses irmãos mais abastados suprirem os menos abastados já que se reuniriam também para um banquete. Mas eles acabavam envergonhando uns aos outros. -2 Co. 8:14,15.

Observe: Paulo inicia seu conselho com a verdadeira ceia, no versículo 20 e a primeira frase do 21, daí no 22, Paulo dá o conselho a respeito do alimento físico. Daí então no versículo 23 ao 26 ele trás à tona o verdadeiro objetivo deles se reunirem e o objetivo primário como Cristãos na Terra, ao realizarem qualquer atividade.

Os versículos 23 ao 26 já foram explicados acima. Porém, Paulo continua no 27: Consequentemente, quem comer o Pão ou beber o copo do Senhor indignamente, será culpado com respeito ao corpo e ao sangue do Senhor.

Quem pode ser considerado indigno de participar no corpo e no sangue do Cristo?

Todos aqueles que participassem do Cristo por proclamá-lo ou por ensiná-lo, mas que tivessem uma conduta fora do amor, da obediência, e do ensino do Cristo. Todos aqueles que servissem de pedra de tropeço para os pequeninos na fé. Sim, esses estariam compartilhando o Cristo indignamente. Veja Ro. 2:24.

Somente os inocentes são dignos de participar do Cristo.

Quem se alimenta indignamente da alegria do Cristo, e compartilha esse Cristo que ele não têm, está pecando. É o caso de muitos Pastores e líderes Eclesiásticos. Ele compartilha de uma inocência indigna. É como o caso do fornicador em Corinto que participava da companhia dos Irmãos indignamente, como se nada tivesse acontecido. Ele precisava de uma repreensão para voltar a ser digno. He. 12:7.

De qualquer forma, não cabe a nós julgarmos quem participou do Cristo indignamente. Só no último dia será julgado quem participou do Cristo indignamente. Ananias e Safira parecem ser desses. Judas também parece, bem como muitos pastores. Não importa. O que importa é que aqueles que partilham a alegria do Cristo com outros irmãos, precisam se esforçar a manter uma conduta limpa para que sejam considerados dignos, não pelo homem, mas pelo Pai celestial. - 1 Co. 1:31.

Observação: Não confundir o cálice de Cristo com a participação no cálice de Cristo. 

Quem participa do cálice de Cristo nem sempre bebe o cálice todo. Na participação que temos, precisamos beber toda a dose determinada para nós. Porém, se bebermos o cálice todo, isso significa que bebemos o copo todo de Cristo. Tudo o que está envolvido nesse copo.

Deixe-me te explicar: O cálice de Cristo é o cálice mais amargo que existe. Alguns bebem todo este cálice. O que é este cálice? É o extremo sofrimento seguido de morte. 

Assim como Cristo sofreu ou bebeu este cálice, seus apóstolos também beberam dele. Todos eles tiveram um extremo sofrimento seguido de morte.

É o mesmo cálice da ceia, mas nem todos ungidos bebem do cálice terrivelmente  amargo de Cristo – o cálice completo; mas todos bebem (participam de uma dose) do cálice da Ceia. 

Esse cálice da Ceia é o cálice de todos ungidos. É necessário que se beba toda a dose determinada. O Pai está diretamente responsável pela permissão e dosagem deste cálice na vida dos escolhidos afim de que por meio deste cálice sejam refinados na fé, no amor, na justiça.

É apenas um cálice no qual todos ungidos participam, porém nem todos bebem de tudo o que há nesse cálice. 

Embora seja apenas um cálice, quando nos referimos ao cálice da Ceia nos referimos à perseguição precedida pela divulgação do evangelho de Cristo.

Quando mencionamos o cálice de Cristo nos referimos ao terrível sofrimento seguido de morte, ou seja, a tudo o que há no copo.









Mateus 20:22; Marcos 10:38,39.

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